Aurélio, nome que vem do latim Aurelius, derivado de aurum — ouro. E como faz jus ao seu nome, o Senhor Aurélio é uma verdadeira joia rara dos ensolarados rincões do Nordeste.
Com quase 93 anos de vida, ele é um dos últimos remanescentes da antiga casta dos senhores de engenho de cana-de-açúcar.
Rapadureiro por nascimento e mestre aguardenteiro por vocação, sua história é destilada há mais de sete décadas, marcada pelas tradições que remontam aos primeiros engenhos de açúcar, rapadura e cachaça.
Ao longo dessa trajetória, ele enfrentou adversidades, absorveu conhecimentos, adaptou-se aos tempos e se reinventou.
Sob o comando de seu filho, Aurélio Júnior, o engenho de outrora — com suas almanjarras de paus, cordas e ferros movidas por bestas — se modernizou.
Hoje, conta com alta tecnologia, alambiques automatizados e salões de envelhecimento com madeiras nobres.
Dessa transformação nasce uma cachaça dourada, refinada, que repousa por anos até atingir seu ápice de sabor.
Assim como o próprio Senhor Aurélio, esse precioso líquido é raro, valioso, e carrega em cada gota a essência do tempo e da tradição.